DICAS PARA MELHORAR O CRESCIMENTO DAS PME

Um dos conceitos que ganhou mais relevância nos últimos anos é o de ‘empreendedorismo‘. No México, por exemplo, as chamadas PMEs (pequenas e médias empresas) são uma das principais fontes de emprego.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI), existem cerca de 4,2 milhões de unidades econômicas naquele país, das quais mais de 99 por cento são consideradas PMEs.

Essas empresas, apesar de seu tamanho, são responsáveis por 42% do Produto Interno Bruto (PIB) e geram 78% de emprego no país. Entretanto, sua consolidação não é tão fácil, pois a maioria não sobrevive mais de oito anos.

Então, o que deve ser feito para que um projeto dure e seja consolidado como uma marca?

1. De acordo com Stefania Mallett da Forbes Councils, construir uma empresa e formar equipes de trabalho sem medo é uma das principais chaves.

A este respeito, o especialista cita como exemplo quando diretores, empresários, gerentes ou líderes de grupos de trabalho tomam decisões ignorando os dados ou a realidade que afeta suas empresas, deixando a impressão de que decisões arbitrárias são tomadas ou baseadas em influência. Tais ações causam o medo e os funcionários deixam de confiar em sua liderança.

Em resposta, ele recomenda que a pedra-pomes estabeleça metas altas, mas seja transparente sobre como as metas podem ser alcançadas para motivar as equipes a acreditar que é possível. Ele enfatiza que a verdadeira transparência gera confiança, enquanto informações confusas ou incompletas fomentam o medo.

2. Uma vez estabelecido um vínculo de confiança entre a PME e suas equipes de trabalho, é hora de transferi-lo para os clientes.

O que tornou empresas como Tesla, Airbnb ou Xiaomi bem-sucedidas e a Amazon, Apple ou Samsung grandes é exatamente isso: elas geram confiança em seus clientes.

Mas não há receita secreta para que isso aconteça, no entanto, os especialistas identificaram algumas chaves. Por exemplo, o Young Entrepreneur Council (YEC) recomenda que as empresas mantenham uma política de honestidade e transparência; compartilhe com os clientes algumas histórias de sucesso (sem exagerar), pois isso ajuda a reduzir a pressão sobre eles ao fazer uma compra.

Junte-se a um órgão de reconhecimento comercial (existem vários no país), além de oferecer garantias e estabelecer um retorno transparente positivo.

Ser uma empresa socialmente responsável e não necessariamente tiramos da certificação, mas do DNA da marca, para nos comprometermos com a sociedade a ajudar na forma que a economia e os recursos o permitem.

De acordo com o Índice de Amor à Marca estudo de Oath e Kantar, os consumidores querem que as marcas falem sobre questões relacionadas à igualdade e diversidade, mulheres na liderança, fechamento da brecha salarial de gênero, apoio ao meio ambiente, entre outras questões.